VIII Bienal do Livro de Pernambuco 2011

VIII Bienal do Livro de Pernambuco 2011

quinta-feira, 7 de outubro de 2010

Parando pra pensar

A norma ortográfica da língua portuguesa: o que os alunos aprendem e o que eles devem memorizar?

(baseado no livro de Artur G. Morais)

Segundo os PCN's de língua portuguesa, a gramática deve viver em função da construção das competências que o aluno vai construindo ao longo do estudo da ortografia e da gramática. Nessa perspectiva, vale salientar que ao trabalharmos com ortografia em sala de aula os alunos na sua construção despertam com determinados “erros” dos quais o professor deve ter conhecimento para fazer algumas considerações e trabalhar os tais.

Artur G. Morais em sua análise do ensino da ortografia, destaca dois pontos relevantes e uma consideração importante para esse ensino. O primeiro ponto é que há determinadas coisas na nossa língua, quanto a norma ortográfica, que o aluno deve compreender porque existe uma regra da qual rege aquele terno e para que tal aconteça de forma coerente ela deve ser seguida, pois existe uma correspondências letra-som. O segundo ponto considerável é que há termos no português que se aplicam por uma determinada casualidade e por tanto deve ser memorizado. Para essas duas considerações Morais deu o nome de dificuldades regularidades e irregularidades da nossa língua quanto a ortografia. Devemos considerar que nem todos os erros ortográficos provem da mesma natureza e os casos regulares e irregulares mostram bem claramente esse efeito.

Essas dificuldades que os alunos apresentam ao se depararem com o uso da nossa ortografia devem ser consideradas e trabalhadas separadamente fazendo distinções e associando, em certos casos, como se fala de como se escreve. O entendimento do regular e do irregular em nossa norma ortográfica é fundamental para o professor, pois ele percebendo que os erros ocorrem de formas distintas pode organizar melhor seu trabalho e sua prática.

Antes de detalharmos as regularidades de irregularidades devemos atentar para dois outros pontos relevantes nesse estudo: precisa-se tratar separadamente que são regras para leitura e o que são regras para a escrita. O outro ponto corresponde a julgarmos as regularidades sempre tomando como base um modo de pronunciar, onde o autor toma como exemplo o dialeto nordestino do qual algumas palavras são pronunciadas de maneiras diferentes da forma culta ortográfica, o que mais na frente vai implicar na compreensão dessas regularidades.

Para entendermos melhor há algumas correspondências fonográficas regulares, que são: as regulares diretas, que correspondem as trocas de letras com sons vibrantes por letras com sons não vibrantes em determinadas circunstância, que é o caso da troca do /b/ pelo /p/. Já as regulares contextuais diz respeito a relação letra-som da palavra. Ou seja, quando compreendida a grafia correta nem se faz necessário a memorização, pois são regidos por regras das quais nos faz perceber a sua forma escrita sem que a vejamos pela relação já citada acima. Tem também as regulares morfológico-gramaticais, que corresponde aos erros das palavras regidas por normas gramaticais, que são os casos dos substantivos, plural dos adjetivos, plural dos substantivos derivados alguns sufixos, etc. E as irregularidades que, como já foi dito acima, são termos que não se regem por qualquer q seja norma ou regra, onde o aluno dever memorizar a sua forma escrita e se apropriar da mesma com o decorrer do tempo. Fazendo leituras ou com o uso constante do dicionário. Vale ressaltar que a compreensão das regularidades dá ao aluno uma segurança e com isso autonomia para as produções com mais coerências e dentro dos padrões gerativistas.


Evelyn Leite

domingo, 20 de junho de 2010

Mais uma de Literatura


ALiPo (Ateliê de Arte e Literatura Potencial)


O início do início do início. Isto não é um grupo de pesquisas. É arte em composição e disposição. Gestação. Títulos enjoam. Cabeças foram feitas para tensar. Tensemos tessituras/tecituras palavras palavras palavras. Jogos. A carne exposta das letras. Isto não é um jogo. Isto não é composição, é reposição, disposição, vontade. Imagens. Sons. Estamos aqui para arregaçar as mangas sujas da literatura, de todas as artes plásticas, práticas, fáticas. É um grupo de pesquisas. Acadêmicas. Ideias para sermos úteis (a quem?), uterinos, ulteriores, a quem possa interessar. A nós mesmos. A todo mundo (mas mundo é muita gente). Perseveremos.

Somos estudantes de Letras e Pedagogia, mas somos amantes das artes, por enquanto namorados, ou ainda menos: flertamos com elas, distantes, timidamente. Rótulos não convêm, não somos de Letras, somos das letras; não somos de Pedagogia, somos as crianças levadas pelas mãos da Curiosidade.

O ALiPo é pura arte em estado de potência. Buscamos saber o que é a arte e a literatura potenciais. Buscamos mais: criar junto com esses fulanos que andam por aí revelando seus segredos, em todas as instâncias; da divulgação dos nossos grandes inspiradores, o OuLipo (Ouvroir de Littérature Potentielle) às manifestações "populares" (conceito rótulo de rótulo), tais como o cordel e música de câmara, o ballet e o repente, o mural e a pichação, o cinema e as sombras chinesas. Tirar as artes do nicho e os artistas dos púpitos, fazermo-nos artistas e levarmos arte para o campus, para a sala de aula, para nossas vidas.

Após o terceiro encontro de nosso grupo, aqui está nosso espaço.Começamos. Comecemos.


By: Adilson Jardim

P.S.: Para mais informações, visite o blog do AliPo na lista de blogs recomendados